Com o tema: “Consultório de rua: um olhar humanizado aos invisíveis sociais”, os acadêmicos da Faculdade de Medicina (Famerv) da Universidade de Rio Verde – UniRV, Ana Flávia Resende Romanielo; Tayla Figueiredo Lacerda; Gabriella Rodrigues Cascão; Débora de Lima Ramos; Estéfane Almeida Prado; Joyce Karolyny Lopes de Souza; Danielly Martins Flores; Eliza Maria Queiroz Oliveira e Renata Pedroso Carvalho, sob orientação da professora Ma. Viviana Cristina de Souza Carvalho publicaram o trabalho no Livro - Políticas Públicas, Educação e Diversidade: Uma Compreensão Científica do Real, da Editora Científica.
Resumo do artigo:
O número de pessoas marginalizadas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, são expressivos e demonstra que o acesso à cuidados básicos de saúde e higiene não chega à todos de forma igualitária. O Brasil hoje registra mais de 101 mil pessoas vivendo nas ruas. Essa população marginalizada convive com o uso de drogas e a pobreza extrema. A política sanitária empregada no país seguiu as determinações da Declaração de Alma-Ata, que prevê como porta de entrada para o sistema único de saúde (SUS), a Atenção Básica (AB).
O trabalho teve como objetivo evidenciar a importância da política dos Consultórios de rua para a saúde dos moradores de rua. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa por meio de uma revisão sistemática da literatura. A política do consultório de rua veio da observação por parte dos agentes de saúde de que ir até esses marginalizados sociais seria uma forma mais segura de se prestar tais serviços àquela população, uma vez que ela vir até o serviço de saúde é algo em demasia difícil pela vida itinerante que muitos levam, bem como pelo despreparo de muitos em entender a importância dessa procura.
O primeiro consultório foi criado em Salvador (Bahia) e depois se disseminou como política brasileira em muitas outras cidades, pois verificou-se grande interesse dos gestores e profissionais de saúde em sua implantação, porém, ainda contando com inúmeros tabus tanto por parte da população – acostumada a vê-los como invisíveis sociais.
O Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias de Saúde, precisam desenvolver campanhas para que esse projeto alcance o conhecimento de mais pessoas, que haja maior financiamento por parte do governo para que esses profissionais consigam captar mais pessoas em situação de vulnerabilidade ainda na atenção primária e também visando se fazer cumprir os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
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